Decreto
suspende eventos públicos, aulas na rede municipal e férias dos
servidores da saúde. Também estão suspensas a prova de vida dos
inativos do IPM e atividades que aumentem risco de transmissão do
coronavírus

Um
decreto assinado pelo prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira,
nesta segunda-feira, dia 16, estabelece medidas temporárias e
emergenciais de prevenção de contágio ao novo coronavírus (Covid-19).
Entre as medias estão a sugestão de suspensão de eventos públicos
com previsão de público superior a 500 pessoas.
O decreto também oficializa a suspensão de atividades presenciais
nas unidades de educação do município entre o dia 23 de março e
03 de abril. As duas medidas haviam sido anunciadas já no domingo,
dia 15, durante entrevista coletiva.
O decreto também suspende temporariamente o gozo de férias dos
servidores da Secretaria da Saúde, de 1º de abril a 15 de maio.
Assim como autoriza o IPM a suspender o recadastramento (prova de
vida) dos servidores inativos do Instituto de Previdência dos
Municipiários (IPM) pelo período de 60 dias.
Outras
medidas
As
administrações Direta e Indireta também estão autorizadas, pelo
decreto, a adotarem medidas que facilitem o atendimento público não-presencial.
As secretarias municipais poderão suspender atividades sociais,
esportivas e lúdicas que ofereçam risco de transmissão do vírus.
A Secretaria de Esportes já definiu que irá suspender as
atividades. Os servidores municipais, com exceção dos servidores
da saúde e da segurança poderão exercer suas atividades em casa.
O decreto, assinado durante reunião com várias entidades, também
sugere que as aulas de educação básica e superior de escolas
privadas sejam suspensas.
“Estamos discutindo todas as medidas que serão adotadas. Não
tomaremos nenhuma medida sem discutir com a sociedade, mas
precisamos ter precaução neste momento de risco de transmissão do
vírus, muito embora Ribeirão Preto ainda não tenha caso
confirmado da doença”, disse o prefeito Duarte Nogueira. A cidade
aguarda resultado de 19 casos suspeitos e já descartou 13 casos
examinados pelo Instituto Adolfo Lutz.

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