Esta
é a estimativa que ACidade ON publica semanalmente das pessoas que
venceram o novo coronavírus com base nos números do boletim
epidemiológico
MAIS UMA VACINA BRITÂNICA
COMEÇA A SER TESTADA EM HUMANOS
Vacina contra covid-19 em
teste em humanos foi criada pelo Imperial College
A medicação foi
desenvolvida pelo Imperial College London, universidade do Reino
Unido que é referência em medicina e ciência, e entrou na fase de
estudo clínico nesta terça-feira (23), com a aplicação nos
primeiros voluntários.
A vacina está na fase 1
dos testes em humanos, quando se avalia a sua segurança para os
pacientes. A segunda etapa analisa se a candidata estimula a produção
de anticorpos no organismo, e a terceira, na qual está a vacina de
Oxford atualmente, testa a eficácia contra a doença.
A candidata do Imperial
College será aplicada em duas doses e é baseada na tecnologia de
RNA autoamplificante. Os pesquisadores criaram segmentos sintéticos
do material genético do coronavírus baseados no código responsável
pela produção da proteína spike, usada pelo Sars-CoV-2 para
agredir as células humanas.
Esses segmentos são
inseridos em moléculas circulares chamadas plasmídeos para
produzir o RNA autoamplificante (saRNA), que contém toda a informação
necessária para fabricar a proteína spike, porém se degrada em
poucas semanas.
O RNA autoamplificante é
envolvido em pequenas gotas de gordura para formar a vacina final.
Após a injeção, as células absorvem as gotas de gordura e seu
conteúdo, e o saRNA se "amplifica", produzindo mais cópias
do RNA.
As células então leem
as instruções contidas no RNA e fabricam a proteína spike, mas
sem reproduzir o coronavírus em si. Quando as células do sistema
imunológico entram em contato com a proteína, elas criam
anticorpos que servirão para combater o Sars-CoV-2.
"Em menos de seis
meses da primeira emergência relatada na China, temos agora duas
candidatas promissoras no Reino Unido sendo testadas em seres
humanos", disse Fiona Watt, diretora-executiva do Conselho de
Pesquisa Médica do país.
A fase 1 do estudo clínico
envolverá 15 voluntários entre 17 e 45 anos, partindo de uma
dosagem baixa que será aumentada progressivamente. Na fase 2, 300
voluntários receberão duas aplicações em um período de quatro
semanas.
Se a vacina se mostrar
segura e capaz de estimular uma resposta imunológica, o Imperial
College iniciará a fase 3, com um número maior de pessoas. A
expectativa da universidade é que a candidata esteja pronta no
primeiro semestre de 2021.
O projeto da vacina
recebeu financiamento de 41 milhões de libras do governo britânico
e 5 milhões em doações filantrópicas.
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