Mas contágio de covid-19 continua aumentando no país. Veja
gráficos comparativos
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (1º), o secretário de
Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo de Medeiros,
declarou que o Brasil vive um platô na curva de mortes em
função da covid-19, termo utilizado pelas autoridades de saúde
quando há uma estabilização da evolução dos índices.
“No
Brasil embora os números de óbitos sejam elevados, desde a semana
epidemiológica 22 que o número de mortes tem se mantido
relativamente constante. Aumenta um pouco, diminui um pouco. Embora
o número seja elevado, tem que o número de óbitos tem se mantido
em um platô”, destacou Medeiros.
A
curva de mortes decorrentes da pandemia do novo coronavírus mostra
um platô, na avaliação do Ministério da Saúde. Mas o número
de casos segue crescendo e o país se tornou a nação com maior média
semanal de todo o mundo. A avaliação foi realizada hoje no Palácio
do Planalto.
Quando
consideradas as semanas epidemiológicas, desde a 22ª, a média
semanal vem oscilando. Na 22ª foi de 6.821, na 23ª de
7.096, na 24ª de 6.790, na 25ª de 7.256 e na última, 26ª,
baixou para 7.094.

Curva
de contágio de covid-19
Já
a curva do número de casos segue subindo. Na 22ª semana
epidemiológica, o Brasil atingiu o topo do ranking em média
semanal de casos (151.042), ultrapassando os Estados Unidos. A média
semanal de pessoas infectadas no Brasil aumentou para 174.406 na 23ª semana,
para 177.668 na 24ª para 217.065 na 25ª e para 246.088
nesta última, a 26ª.
Os
Estados Unidos, que iniciaram uma curva descendente em relação aos
números de casos, voltaram a vivenciar um crescimento a partir da
24ª semana e nesta última ultrapassou levemente o Brasil na média
semanal, com 248.876.
Comparação
internacional
Conforme
o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, na comparação
absoluta, o Brasil é o 2º em número de mortes e de casos,
atrás apenas dos Estados Unidos (com 2,6 milhões de pessoas
infectadas e 127,4 mil mortes). Quando considerada a comparação
proporcional à população, o Brasil cai a 12ª posição no número
de óbitos para 11º no número de pessoas contaminados


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