Tempo mínimo entre a primeira dose e o reforço deve ser de 4
semanas. Órgão também ampliou a idade máxima dos participantes
da pesquisa de 55 para 69 anos.
A
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
autorizou, nesta segunda-feira (10), que os voluntários da vacina
de Oxford contra a Covid-19 recebam
a segunda dose, de reforço, da imunização. A decisão foi
publicada no Diário Oficial da União.
Segundo
o texto, os voluntários que já receberam a primeira dose devem
tomar o reforço entre 4 a 6 semanas depois da primeira imunização.
A diferença do prazo se deve à necessidade de entrar em contato
novamente com o voluntário e mobilizá-lo para receber a segunda
dose.
As
pessoas que ainda não receberam a primeira dose devem respeitar,
também, um intervalo mínimo de 4 semanas para receber a segunda.
No
dia 20 de julho, cientistas de Oxford divulgaram resultados
mostrando que a
dose de reforço induziu uma maior produção de anticorpos em
voluntários das fases 1 e 2 de testes da vacina. No Brasil, os
testes que estão ocorrendo são os de fase 3 (a última).
Ampliação
A
Anvisa também ampliou a idade máxima dos participantes da pesquisa
de 55 para 69 anos. A idade mínima continua sendo a mesma: 18 anos
de idade.
A
assessoria da Unifesp, parceira de Oxford na pesquisa da vacina no
Brasil, informa que a ampliação representa "um degrau a mais
no avanço da fase 3 da vacina": como o grupo até 55 anos não
teve intercorrências graves, o teste poderá ser feito com idosos
mais velhos, que têm, em tese, maior risco.
Em
nota, a Anvisa afirma que a expectativa é que a segunda dose
acrescente informação aos estudos e sobre a forma pela qual essa
vacina poderá ser utilizada no futuro.
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