Confira as taxas de ocupação de leitos e posicionamento da
Secretaria Municipal de Saúde sobre a manutenção da ala covid-19
Com
a aproximação das festas de final de ano e aumento do número de
internações relacionadas ao novo coronavírus, Ribeirão Preto
amanheceu nesta terça-feira (15) com cinco novos leitos de UTI
(Unidade de Terapia Intensiva) e três de enfermaria. Os oito foram
criados em menos de 24 horas.
Agora,
a cidade tem capacidade para tratar 92 pessoas simultaneamente na
ala de terapia intensa (eram 87) e mais 148 nos quartos de cuidados
coletivos (145 até às 12h de ontem). Boa parte dessas vagas, no
entanto, já está ocupada. Veja os índices completos abaixo.
O
diferencial em comparação à primeira semana de dezembro, quando a
Secretaria Municipal de Saúde confirmou o fechamento de 30 leitos,
é ainda maior: de lá para cá, 23 novos casos foram acomodados na
ala covid-19.
Taxa
de ocupação
Ainda
segundo o sistema que acompanha a movimentação dos hospitais públicos
e privados de Ribeirão Preto na pandemia, a taxa de ocupação das
UTIs subiu parar 52,17% na manhã desta terça-feira (15), mas ainda
continua dentro dos padrões da fase verde do Plano São Paulo.
São
92 leitos e 48 deles estão cheios. Do total, 34 pessoas fazem uso
de respiradores - três a menos que o último levantamento
reproduzido pelo ACidade ON.
Já
nas enfermarias, o índice é de 52,70%. Ou seja: das 148 vagas, 78
já foram destinadas ao tratamento do novo coronavírus.
Outro
lado
Questionada
pela reportagem sobre a potencialização de leitos e a possível
chegada de uma segunda onda da covid-19 em Ribeirão Preto, a Saúde
disse que acompanha indicadores do município e faz a reversão de
leitos normais para covid-19 conforme há necessidade.
"Ressaltamos
que o monitoramento da pandemia é realizado constantemente pelo
Comitê Técnico de Contingenciamento, assim como o planejamento
caso a cidade enfrente uma segunda onda da doença", completou
por meio de nota.
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