Liberação abre o caminho para a distribuição de milhões de
doses do imunizante para países em desenvolvimento
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou hoje (15) que
autorizou o uso emergencial da vacina desenvolvida pela AstraZeneca
em parceria com a Universidade de Oxford. A OMS autorizou o uso
emergencial da vacina produzidas em locais diferentes: uma fabricada
pela AstraZeneca-SKBio, na Coreia do Sul e a outra pelo Instituto
Serum, na Índia.
“Hoje
é um dia pra renovarmos a esperança no controle da pandemia. A OMS
autorizou o uso emergencial das duas versões da vacina da Oxford
AtraZeneca, dando sinal verde para que a vacinação comece
mundialmente pelo Covax”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros
Adhanom Ghebreyesus durante coletiva.
Covax
A
decisão desta segunda-feira permite que as vacinas sejam distribuídas
pelo programa Covax Facility, iniciativa da OMS para ajudar os países
em desenvolvimento a ter acesso equitativo à vacinas contra a covid-19.
“Embora
as ambas as companhias esteja produzindo a mesma vacina. Elas são
produzidas em locais diferentes e por isso precisam de revisões e
aprovações separadas. A autorização de uso emergencial da OMS
avalia e garante a qualidade, eficácia, segurança das vacinas para
covid-19 e é um pré-requisito para que essas vacinas sejam
distribuídas pelo Covax”, afirmou Tedros Adhanom.
Na
semana passada, a OMS já havia anunciado a previsão de distribuição
provisória de vacina. No caso da vacina desenvolvida pela
AstraZeneca com a Universidade de Oxford, a organização disse
estimar que o Brasil receba 10,6 milhões de doses da vacina até o
final primeiro semestre de 2021.
“Temos
agora todas as ferramentas para a distribuição rápida das
vacinas. Mas ainda precisamos aumentar a produção e continuamos a
pedir aos desenvolvedores de vacinas que enviem seus dossiês a OMS
para a revisão, ao mesmo tempo em que enviam para os países de
alta renda”, disse o diretor-geral da OMS.
Até
o momento, a organização só havia aprovado o uso emergencial da
vacina da Pfizer/BioNTech. A autorização para o uso da vacina da
AstraZeneca ocorreu quatro semanas após a OMS ter recebido o dossiê
com os estudos completos sobre o imunizante e planos de gestão de
risco e adequação das cadeias de refrigeração dos fabricantes do
imunizante.
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