Presença da variante aumentou 12 vezes em uma semana
A
presença da variante Ômicron em São Paulo aumentou 12 vezes em
uma semana, aponta boletim epidemiológico da Rede de Alertas das
Variantes do SARS-CoV-2, produzido pelo Instituto Butantan. A
participação da cepa no total de amostras do vírus da covid-19
sequenciadas no estado, entre os dias 4 e 11 de dezembro, passou de
0,2% para 2,5%. O boletim analisa o aumento, a estabilização ou a
diminuição da incidência dos casos positivos por semana epidemiológica.
No
período analisado foram sequenciadas 367 amostras provenientes dos
17 Departamentos Regionais de Saúde (DRS) paulistas. Foram
identificados mais oito casos de Ômicron na Rede de Alertas. Na
semana anterior, a variante havia aparecido pela primeira vez no
monitoramento. Até o dia 11, que corresponde à 49º semana
epidemiológica, a variante Delta continua predominante em São
Paulo. Ela representa 97% das amostras, seguida pela Ômicron e pela
Gama, a qual aparece em 0,5% das amostras.
De
acordo com o Butantan, Ômicron, Delta e Gama são exemplos de
variantes de preocupação, tendo em vista que são “consideradas
mais transmissíveis e com maior risco de causar agravamentos e
mortes do que a cepa original do vírus SARS-CoV-2”.
Por
região
Na
Grande São Paulo, a Delta continua predominante, tendo aparecido em
93,1% das 130 amostras. A Ômicron representa 5,4%. Em Ribeirão
Preto e região, a Delta está em 97,9% das amostras e a Ômicron em
2,1%. Foram sequenciadas 49 amostras. Em São José do Rio Preto e
região, a Ômicron foi identificada na única amostra sequenciada.
O
boletim mostra ainda que foram identificadas 40 variantes do
SARS-CoV-2 circulantes no estado de São Paulo e a incidência da
Delta é predominante desde a 33ª semana epidemiológica. Na 49ª
semana epidemiológica, a incidência do vírus estava em diminuição
em 11 dos 17 DRS do estado de São Paulo.
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