Primeiro lote de vacinas da Pfizer para crianças chegou hoje ao
Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse
hoje (13) que a campanha de imunização infantil contra covid-19
será monitorada para identificar possíveis reações adversas às
vacinas. No entanto, o ministro ponderou que a vacina da Pfizer já
foi aplicada em milhões de crianças em outros países.
Chegaram hoje (13) no Aeroporto de Viracopos,
no interior paulista, 1,24
milhão de doses da vacina contra a covid-19 para
crianças do laboratório norte-americano Pfizer. O carregamento é
o primeiro de três lotes que devem chegar ao Brasil até o fim do mês.
Até o fim de março, o governo federal espera receber 20 milhões
de doses de vacinas pediátricas.
A aplicação do imunizante da Pfizer em crianças
de 5 a 11 anos foi autorizada em dezembro pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa). O governo federal incluiu, na
semana passada, o público
dessa faixa etária na campanha de vacinação contra
a covid-19.
Queiroga destacou que, apesar de recentes,
essas vacinas têm sido aplicadas nos principais sistemas de saúde
do mundo. “Essa aplicação começou no mês de novembro,
sobretudo nos Estados Unidos. Mais de 8 milhões de doses foram
aplicadas nos Estados Unidos, nas crianças de 5 a 11 anos, e não têm
sido notificados eventos adversos maiores. Portanto, até o que
sabemos, no momento, existe segurança atestada não só pela Anvisa,
mas por outras agências regulatórias, para aplicação dessas
vacinas”, disse, ao receber o primeiro lote de vacinas contra a
covid-19 para crianças, no centro do distribuição do Ministério
da Saúde, em Guarulhos (SP).
Variantes
Queiroga também destacou que a vacinação dos
brasileiros contra a covid-19 deixa o país preparado para enfrentar
a variante Ômicron do coronavírus e outras que possam surgir no
futuro. “Países que estão fortemente vacinados, como o Brasil,
tem mais possibilidades, de passar pela variante Ômicron e outras
variantes que surjam desse vírus que tem uma grande capacidade de
gerar mutações”, afirmou.
Redução de mortes e internações
Queiroga destacou a importância da vacinação
para evitar internações e agravamento da doença. “Aqueles que
se internam nos hospitais e nas unidades de terapia intensiva, a
grande maioria são de indivíduos não vacinados”, enfatizou.
“Nós assistimos no Brasil, nos últimos seis meses, queda muito
significativa de óbitos, fruto das políticas públicas e da
campanha de vacinação”, acrescentou.
Por isso, o ministro pediu para aqueles que
ainda não tomaram a segunda dose ou a de reforço para que procurem
os pontos de imunização. “É necessário reafirmar a orientação
para aqueles que não tomaram a segunda dose ou a dose de reforço,
que procurem a sala de vacinação para completar o esquema de
vacinal”, ressaltou.
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