Agência reguladora europeia de saúde, recomendou incluir a mielite
transversa como um possível efeito colateral do imunizante
e reiterou recomendação semelhante para a vacina de dose única da
Johnson & Johnson
Um
painel de segurança da agência reguladora europeia de saúde
recomendou nesta sexta-feira acrescentar uma rara inflamação
vertebral, chamada mielite transversa, como um possível efeito
colateral da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19.
A
vacina enfrentou uma série de contratempos, incluindo atrasos na
produção e investigações de reguladores após casos raros de
efeitos colaterais graves, como coágulos sanguíneos com níveis
baixos de plaquetas, o que levou a restrições ao uso do imunizante
em vários países.
O
comitê de segurança da Agência Europeia de Medicamentos (EMA)
também reiterou a recomendação para que um alerta semelhante seja
incluído para a vacina de uma dose da Johnson & Johnson.
A
mielite transversa é caracterizada por uma inflamação de um ou
ambos os lados da medula espinhal e pode causar fraquezas nos braços
ou pernas, com sintomas sensoriais ou problemas nas funções urinárias
e digestivas.
O
comitê, após revisar os dados, concluiu que a relação causal
entre as duas vacinas e a mielite transversa é, ao menos, uma
possibilidade razoável. Entretanto, acrescentou que a relação
risco-benefício de ambas as vacinas continua inalterada.
A
AstraZeneca não respondeu imediatamente a um pedido da Reuters para
comentar o assunto.
A
agência regulatória não ofereceu informações sobre quantos
casos foram registrados após a vacinação, mas a mielite
transversa foi adicionada como uma reação adversa de frequência
desconhecida às informações do imunizante.
(Reportagem de
Mrinalika Roy em Bengaluru)
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