Informação é do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
Até o
dia 15 de fevereiro, todas as doses para a vacinação de crianças
entre 5 e 11 anos de idade contra covid-19 serão distribuídas. A
informação foi dada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em
conversa com jornalistas na manhã desta segunda-feira (7).
"Estamos trabalhando fortemente para antecipar as doses
infantis para que os pais exerçam o direito de vacinar seus
filhos”, afirmou o ministro.
No
Brasil, onde 20 milhões de crianças podem receber o imunizante, a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou vacinas pediátricas
da Pfizer e a CoronaVac, que devem ser aplicadas em duas doses.
"Todas as vacinas foram desenvolvidas em curto espaço de
tempo, mas temos que avançar de maneira sustentada trazendo os pais
para buscar a imunização, sem obrigá-los", destacou Queiroga.
Quarta dose
Sobre
a possibilidade de o Brasil começar a aplicar a quarta dose
da vacina contra covid-19, Marcelo Queiroga disse que, por
enquanto, não há previsão. Segundo o ministro da Saúde,
os técnicos da pasta descartaram adotar a medida nesse
momento, mas é possível que a aplicação seja a "dose de
2022" do imunizante.
"A
área técnica tem discutido isso. A secretária Rosana [Leite
de Melo, secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid do
Ministério da Saúde], conversou comigo na sexta-feira passada e
disse que o grupo técnico, nesse momento, não avalia aplicar
a quarta dose. Mas, na prática, seria a dose de 2022. O
que nós temos são doses para garantir que as necessárias,
recomendadas pelos técnicos, sejam disponibilizadas para a população
brasileira", disse o ministro.
Distribuição
O
Ministério da Saúde já distribuiu 430 milhões de doses
e, segundo a pasta, não faltará imunizante no caso de o
país adotar a quarta aplicação. Marcelo Queiroga
reafirmou que a vacina tem sido importante para que os efeitos
da covid-19 sejam mais brandos, sendo uma "grande força"
no combate à variante Ômicron.
O
ministro ressaltou ainda que o ministério é a favor das
vacinas e tem sido destaque no enfrentamento ao novo coronavírus e
que, por isso, o Brasil foi escolhido por consenso para
representar as Américas no grupo criado pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) para discutir projetos relacionados às
pandemias junto com África do Sul, Egito, Holanda, Japão
e Tailândia.
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